Pompéu: demandas comunitárias

O Guaicuy presta assessoria técnica para comunidades atingidas e afetadas pelo rompimento da barragem da Vale

2020, Recanto do Laranjo – Pompéu, MG. Foto: Instituto Guaicuy

Comunidades assessoradas em Pompéu

  • Fazendinhas Baú
  • Recanto do Funil
  • Recanto dos Pássaros
  • Novilha Brava
  • Campo Alegre
  • PA Queima Fogo
  • PA Chácara Chorius
  • Recanto da Sucupira
  • Canto da Seriema
  • Recanto do Laranjo
  • Vista da Lagoa
  • Condomínio Ari Castelo Branco
  • PA 26 de Outubro

Nossa atuação é especialmente por meio de reuniões periódicas com núcleos comunitários que são espaços com as pessoas de determinada região para debater questões vinculadas aos processos judiciais que tratam do rompimento da barragem.

No mapa abaixo você pode navegar pelas comunidades de Pompéu e outros municípios atingidos na Bacia do Paraopeba e Região de Três Marias.

Valores destinados ao município pelo Anexo 1.3 do acordo judicial

No acordo assinado por Vale, Governo de Minas Gerais e Instituições de Justiça está previsto no Anexo  1.3 a destinação de R$ 79,2 milhões para o município de Pompéu. Este valor será destinado a projetos executados diretamente pela Vale e escolhidos pelo Comitê de Compromitentes (Instituições de Justiça e Estado de Minas Gerais).

Para fins de comparação, em 2020 o município arrecadou R$ 100,4 milhões. Ou seja, o recurso destinado pelo acordo para Pompéu é equivalente a 78,9% do total da arrecadação em 2020.


Principais demandas comunitárias pós rompimento

2020, Queima Fogo – Pompéu, MG. Foto: Daniela Paoliello

Desde 2019 o Instituto Guaicuy recolheu e sistematizou através da realização de Diagnósticos Rápidos Participativos e do acolhimento aos atingidos diversas demandas ligadas ao impacto do rompimento da barragem no rio Paraopeba. Ressaltamos que a listagem a seguir não é definitiva, mas um indicativo das demandas das comunidades.

Clique em cada aba para abrir a lista de demandas:

  • Projetos para garantia de trabalho e de renda;
  • Alternativas para o escoamento de produtos das comunidades, com preço justo dos mesmos;
  • Criação de alternativas para o turismo comunitário, com apoio aos pequenos negócios comunitários;
  • Capacitação para organização de mulheres;
  • Valorização dos saberes locais e da cultura do cerrado, através de publicação, capacitação, comercialização dos produtos do extrativismo e articulação das mulheres com a Articulação Pacari (Articulação das Mulheres Raizeiras do Cerrado);
  • Mecanismos para reativação do comércio local e da prestação de serviços;
  • Criação de espaços comunitários para produção, troca de saberes e socialização das comunidades;
  • Estabelecimento de mecanismos para a recuperação econômica com a valorização dos imóveis;
  • Apoio/emprego aos trabalhadores rurais.

  • Garantia da implementação da equipe de PSF rural regular em todas as comunidades rurais e para os assentamentos regularizados e não regularizados; 
  • Acesso à internet para garantir acesso online a atendimentos de saúde, educação e de assistência social; 
  • Criar programas de Segurança Alimentar e Nutricional para garantia de alimentação saudável e nutricionalmente equilibrada, em quantidade e qualidade suficiente para todas as comunidades/famílias que perderam formas de produção familiar;
  • Ampliação do atendimento dos serviços de atenção psicossocial, como equipes volantes, para atendimento nas comunidades atingidas;
  • Garantia de acesso aos medicamentos e insumos necessários para a saúde, bem como acesso à assistência farmacêutica para as comunidades atingidas;
  • Garantia do acesso das comunidades rurais às especialidades médicas (dermatologista, psiquiatra, ginecologia, cardiologista, etc);
  • Assistência e acompanhamento da saúde das pessoas que apresentam doenças e sintomas após o contato com a água do Rio Paraopeba;
  • Garantia de transporte sanitário e/ou transporte público adequado para que os residentes das comunidades rurais possam acessar os serviços de saúde e de especialidades médicas na sede do município;
  • Implantação de Serviços de Atendimento Móvel (SAMU) para garantir o acesso das comunidades rurais aos serviços de urgência e emergência;
  • Fortalecer o serviço municipal de Vigilância à Saúde (Epidemiológica, Sanitária, Ambiental e Saúde do Trabalhador), criando uma equipe especial para monitoramento dos impactos do desastre;
  • Instituir ações de promoção à saúde e proteção social nas comunidades (educação em saúde e cidadania e a qualidade de vida, meio ambiente e cultura);
  • Instituir ações preventivas nas comunidades rurais: campanhas de imunização, prevenção para saúde da mulher, da criança e de outros grupos vulneráveis;
  • Acesso à água potável para todas as comunidades que perderam o acesso à água de qualidade e em quantidade suficiente. Bem como garantia de devolutivas dos resultados das análises de água realizadas pela Vigilância em Saúde;
  • Garantia de saneamento básico total (acesso à água tratada, esgotamento sanitário, coleta, tratamento e destino adequados do lixo) para controle e prevenção de vetores e doenças transmissíveis, além da promoção de qualidade de vida;
  • Implantação de Equipes Volantes de Assistência Social dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) para atendimento nas comunidades atingidas, e suporte de transporte (atingidos e equipes técnicas) para acesso aos serviços especializados (Centros Regionais Especializados de Assistência Social/CREAS) de âmbito municipal;
  • Criação de serviços de Atendimento à Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, Centros de Convivência de Idosos, Espaços de Convivência para Adolescentes e Jovens;
  • Formação e profissionalização de Jovens que vivem no campo, de acordo com suas demandas;
  • Oferta de atendimento online dos serviços Socioassistenciais; 
  • Abrir o cadastramento no CADÚnico para famílias elegíveis ao Programa Bolsa Família;
  • Garantia do acesso à educação básica e infantil para as populações atingidas;
  • Garantia de transporte escolar adequado para as crianças e adolescentes que necessitam das comunidades atingidas;
  • Construção e ou reformas de escolas nas comunidades rurais; 
  • Garantir, sem interrupção, merenda escolar e material pedagógico para os alunos, especialmente durante a Pandemia de Covid-19; 
  • Garantir o acesso à internet para aulas remotas, devido à Pandemia de Covid-19. 
  • Maior transparência e informações claras sobre as análises da água, solo e outros elementos do ambiente;
  • Providências quanto à população de aguapés;
  • Recuperação ambiental.
  • Abastecimento de água potável de forma permanente e segura para todos os moradores;
  • Abastecimento de água permanente e segura para plantios e criação de animais;
  • Facilitação de escoamento dos produtos.
  • Planejamento, execução e acompanhamento de projetos através de empresas de ATER permanente (EMATER, SENAR, dentre outras) com matriz agroecológica;
  • Abastecimento de água permanente e segura para plantios e criação de animais;
  • Maior transparência e informações claras sobre as análises da água, solo e outros elementos do ambiente;
  • Melhoria ou instalação de redes de energia elétrica para viabilizar ou melhorar estruturas de produção agrícola e agroindústrias;  
  • Apoio à comercialização de produção da agricultura familiar e feiras livres;
  • Demandas de organização comunitária – associativismo cooperativismo.

2019 – Construção do Plano de trabalho

Contatos para ​estudos, diagnósticos e mais informações sobre a situação das comunidades após o rompimento

  • Análises de água
  • Biomonitoramento 
  • Condições de saúde e proteção social
  • Informações sobre violações de direitos das pessoas atingidas
  • Impactos e demandas em diferentes segmentos econômicos
  • Impactos no turismo e lazer
  • Impactos na produção agropecuária
  • Informações socioeconômicas

Entre em contato com a Articulação Institucional do Guaicuy

Paula Oliveira
paula.oliveira@guaicuy.org.br

Nísio Miranda
nisio.miranda@guaicuy.org.br

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