Plantão Guaicuy: segunda rodada do mutirão para tirar dúvidas acontece em Fazendinhas Baú

Plantão para tirar dúvidas aconteceu durante todo o dia em Fazendinhas Baú. Foto: Tainara Torres/Instituto Guaicuy.

Aconteceu no dia 25 de setembro o Plantão Guaicuy na comunidade de Fazendinhas Baú, durante o período da manhã e tarde. Assim como no primeiro plantão feito pela equipe de técnicos do Guaicuy, a atividade teve como objetivo tirar dúvidas das pessoas atingidas pelo rompimento da barragem da Vale sobre o processo de reparação. 

O encontro foi dividido em dois momentos. Pela manhã uma tenda foi montada para atendimento das pessoas e no período da tarde aconteceu a reunião de núcleo. Dentre as principais dúvidas durante o plantão da manhã, estavam a atualização do Programa de Transferência de Renda (PTR) e do Anexo 1.3, as análises de água e a desvalorização imobiliária. 

Além das orientações sobre os direitos das pessoas atingidas, o encontro contou com materiais informativos sobre temas que envolvem o andamento do processo judicial e a van do acolhimento com profissionais da saúde, agrário e direitos. 

Plantão em Fazendinhas Baú aproxima Guaicuy da comunidade

“Hoje a gente fez aqui uma força tarefa, juntamos várias áreas para falar um pouco sobre participação informada e o direito das pessoas atingidas. Uma ação que aproxima o Guaicuy da comunidade, e a comunidade do Guaicuy, essa é a parte mais importante”. Diz Carol Mendonça, da equipe da coordenação de campo. 

Durante a reunião de núcleo, os temas debatidos com a participação da comunidade trataram de assuntos como as análises de água do rio e dos poços, a Matriz de Danos e a importância dela como um instrumento de luta dentro do processo de reparação. 

Veja mais imagens do Plantão em Fazendinhas Baú:

“A presença dessa equipe multidisciplinar no campo é fundamental, bem como a acessibilidade da informação e as pessoas estão dispostas a conversar e escutar. É muito importante porque a gente consegue ver como os danos têm muitas dimensões. Tão importante quanto listar os danos  é entendê-los”, completa a mobilizadora. 

Para as pessoas atingidas, essa atividade é um espaço para se inteirar mais sobre os direitos de cada um após o rompimento e para conversar sobre as demandas da comunidade. “A gente fica satisfeito com esses encontros que estão acontecendo, aprendendo com vocês. E é bom vir todo mundo, falar, cada um dar a sua opinião e o que sente da tragédia que a gente passou”, declara Claudina Ramos, de Fazendinhas Baú. 

Assista o vídeo da atividade:

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