Curvelo: demandas comunitárias

O Guaicuy presta assessoria técnica para comunidades atingidas e afetadas pelo rompimento da barragem da Vale

2020, Cachoeira do Choro – Curvelo, MG. Foto: Daniela Paoliello

Comunidades assessoradas em Curvelo

  • Angueretá
  • Encontro das Águas
  • Cachoeira do Choro

Nossa atuação é especialmente por meio de reuniões periódicas com núcleos comunitários que são espaços com as pessoas de determinada região para debater questões vinculadas aos processos judiciais que tratam do rompimento da barragem.

No mapa abaixo você pode navegar pelas comunidades de Curvelo e outros municípios atingidos na Bacia do Paraopeba e Região de Três Marias.

Valores destinados ao município pelo Anexo 1.3 do acordo judicial

No acordo assinado por Vale, Governo de Minas Gerais e Instituições de Justiça está previsto no Anexo 1.3 a destinação de R$ 91,2 milhões para o município de Curvelo. Este valor será destinado a projetos executados diretamente pela Vale e escolhidos pelo Comitê de Compromitentes (Instituições de Justiça e Estado de Minas Gerais).

Para fins de comparação, em 2020 o município arrecadou R$ 242,3 milhões. Ou seja, o recurso destinado pelo acordo para Curvelo é equivalente a 37,6% do total da arrecadação em 2020.


Principais demandas comunitárias pós rompimento

2020, Cachoeira do Choro – Curvelo, MG. Foto: Daniela Paoliello

Desde 2019 o Instituto Guaicuy recolheu e sistematizou através da realização de Diagnósticos Rápidos Participativos e do acolhimento aos atingidos diversas demandas ligadas ao impacto do rompimento da barragem no rio Paraopeba. Ressaltamos que a listagem a seguir não é definitiva, mas um indicativo das demandas das comunidades.

Clique em cada aba para abrir a lista de demandas:

  • Projeto de geração de emprego e renda para a população atingida;
  • Projeto de reconstrução da cadeia local de comercialização, criando novos espaços de comercialização dentro e fora das comunidades para: artesanato, plantas medicinais, produtos agrícolas, extrativismo, quitandas, dentre outros;
  • Projeto para viabilizar a retomada do turismo local das comunidades atingidas, como novos produtos turísticos: rotas, eventos, serviços especializados, etc;
  • Projetos de formação e qualificação profissional.

  • Garantia de atenção à saúde de forma integral e contínua, especialmente para as populações atingidas;
  • Ampliação o atendimento dos serviços de atenção psicossocial, como a implementação de equipes volantes para atendimento nas comunidades atingidas;
  • Garantia de acesso aos medicamentos, insumos e assistência farmacêutica necessários para a saúde, principalmente para as comunidades atingidas;
  • Garantia de transporte sanitário e/ou ao transporte público adequado para que os residentes das comunidades rurais e distritos municipais possam acessar os serviços de saúde, de especialidades médicas e de proteção social na sede do município; 
  • Fortalecer o serviço municipal de Vigilância à Saúde (Sanitária, Ambiental e Saúde do Trabalhador); 
  • Instituir ações de promoção à saúde e proteção social nas comunidades (educação em saúde e cidadania e a qualidade de vida);
  • Implantação de Equipes Volantes de Assistência Social dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) para atendimento nas comunidades atingidas e suporte de transporte (atingidos e equipes técnicas) para acesso aos serviços especializados (Centros Regionais Especializados de Assistência Social/CREAS) de âmbito municipal.
  • Implantação de serviços como Atendimento à Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, Centros de Convivência de Idosos, Espaços de Convivência para Adolescentes e Jovens; 
  • Alternativas de locais e atividades de lazer e esportes;
  • Garantia do acesso à educação básica e infantil, especialmente para as populações atingidas; 
  • Garantia de transporte escolar adequado para as crianças e adolescentes que necessitam, especialmente nas comunidades atingidas;
  •  Construção de escolas nas comunidades rurais; 
  • Informações sobre a qualidade das águas subterrâneas utilizadas para consumo humano, e sobre a qualidade das águas superficiais (rio e represa) utilizadas para recreação  e esporte (natação, pesca esportiva, etc). 
  • Garantia de acesso à água de qualidade para o consumo humano;
  • Revitalização das margens dos córregos afluentes e rio Paraopeba.
  • Acesso permanente e suficiente à água de qualidade para diferentes usos.
  • Melhoria das estradas, dos acessos às comunidades, e revitalização das margens do rio;
  • Construção de infraestrutura para o abastecimento de água para consumo humano.
  • Realização de levantamento, identificação e georreferenciamento de imóveis passíveis de regularização fundiária
  • Garantia de acesso ao alimento de forma permanente, nutricionalmente equilibrado, saudável, em quantidade e qualidade suficiente para toda as comunidades;
  • Acesso permanente e suficiente à água de qualidade para dessedentação animal  e outras atividades agrícolas e pecuária;
  • Acesso a assistência técnica e extensão rural – ATER
  • Garantia da segurança alimentar e nutricional das comunidades atingidas
  • Apoio a produção (pecuária bovina e produção vegetal)
  • Apoio a comercialização dos produtos agropecuários (feiras, comércio, mercado institucional)
  • Cursos e capacitação na área

2019 – Construção do Plano de trabalho

Contatos para ​estudos, diagnósticos e mais informações sobre a situação das comunidades após o rompimento

  • Análises de água
  • Biomonitoramento 
  • Condições de saúde e proteção social
  • Informações sobre violações de direitos das pessoas atingidas
  • Impactos e demandas em diferentes segmentos econômicos
  • Impactos no turismo e lazer
  • Impactos na produção agropecuária
  • Informações socioeconômicas

Entre em contato com a Articulação Institucional do Guaicuy

Paula Oliveira
paula.oliveira@guaicuy.org.br

Nísio Miranda
nisio.miranda@guaicuy.org.br

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