Destacar os principais fatores de pressão que têm impactado gravemente o Rio das Velhas e visibilizar a necessidade de incorporar a revitalização do Rio na agenda político-institucional mineira são alguns dos objetivos da campanha “Rio das Velhas Eu Faço Parte”, encabeçada pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas.
Entre os meses de junho de 2021 e fevereiro de 2022, o Guaicuy em parceria com o Instituto Olhar realizou uma pesquisa sobre os danos e agravos na saúde da população atingida, nas regiões 4 e 5.
Na última segunda-feira (25), o Comitê de Compromitentes (Estado de Minas Gerais, Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública de Minas Gerais), pessoas atingidas da Bacia do Rio Paraopeba e da região da represa de Três Marias, e as Assessorias Técnicas Independentes (Guaicuy, Aedas e Nacab) se encontraram virtualmente para um momento de escuta e diálogo a respeito do cumprimento do Acordo Judicial.
O evento, que conta com apoio de de centenas de movimentos e instituições de luta socioambiental, incluindo o Instituto Guaicuy e o Projeto Manuelzão, ocorrerá de quinta-feira (28/04) a sábado (30/04).
“Tem gente que perde a casa, tem gente que perde a família. Tem outras pessoas que perdem o rio, a tradição e os costumes. E pode ser isso tudo junto também”.
As feiras livres são um importante instrumento de manifestação da cultura popular. Por serem realizadas em locais públicos, as feiras são mais do que espaços de comércio: são também espaços de democracia, de participação...
Capão do Zezinho, uma das aldeias onde vive o Povo Kaxixó, recebeu, no dia 08 de abril, a visita da Fundação Getúlio Vargas. Durante o encontro, que foi acompanhado pela equipe do Instituto Guaicuy,...
As Assessorias Técnicas Independentes, que atuam na bacia do rio Paraopeba e região da represa de Três Marias (Guaicuy, NACAB e Aedas) em parceria da Coordenação e Acompanhamento Metodológico e Finalístico (CAMF) da PUC...
A live organizada pelas 3 ATIs e pela CAMF debaterá sobre quem terá o poder de decidir sobre a execução, gestão e finalização do recurso de R$ 3 bilhões.
É um auxílio econômico destinado às pessoas atingidas pelo desastre-crime da Vale que visa possibilitar, de maneira emergencial, a sua participação nas ações de reparação, enquanto aguardam suas indenizações individuais.
O valor do auxílio será de meio salário mínimo (R$ 550,00 em valores atuais) para as pessoas adultas, um quarto (R$ 275,00 em valores atuais) por adolescente e um oitavo (R$ 137,50 em valores atuais) por criança.Para residentes em Brumadinho, na chamada “Zona Quente”, e familiares de vítimas fatais, os valores serão de um salário (R$ 1100,00 em valores atuais) por adulto, meio salário por adolescente e um quarto por criança.
Poderão participar do programa aqueles que comprovarem que até o dia 25 de janeiro de 2019 residiam em área delimitada como atingida ou era posseira, arrendatária, parceira ou meeira que residia e/ou trabalhava em imóvel na área delimitada como atingida.
Comunidades que tenham seu território em parte ou totalmente dentro do critério de 1 km de distância do rio Paraopeba, além daquelas que sofreram com desabastecimento de água, que receberam obras emergenciais ou que estejam situadas às margens do Lago de Três Marias estão dentro do território delimitado como atingido.
Não poderão participar famílias de altíssima renda, ou seja, aquelas que possuírem renda mensal superior a 10 salários mínimos.
Conforme decisão do Comitê de Compromitentes, o recurso servirá também para o pagamento dos valores devidos do Pagamento Emergencial. Aqueles que tiveram o emergencial negado pela Vale ou cortado de forma injustificada, mas que estavam dentro dos critérios, poderão solicitar o recebimento dos valores devidos, a partir de nova análise a ser realizada pela empresa gestora.
O prazo para o cadastramento ainda não está aberto.
Até a conclusão do cadastro e a confirmação de que o cadastrado está aprovado, a pessoa não deve fazer planejamentos futuros com o dinheiro que será recebido a partir do PTR. Isso é fundamental para que o seu planejamento financeiro não seja comprometido por uma renda que ainda dependerá de aprovação de cadastro.
A Vale será responsável apenas por depositar o dinheiro, conforme estabelecido no acordo. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), empresa contratada pelas Instituições de Justiça, fará a gestão e pagamento do PTR às pessoas atingidas.
A duração do PTR está estimada em 4 (quatro) anos. Como forma de evitar a interrupção abrupta dos valores recebidos pelos atingidos, o Colegiado Gestor vai definir a data de início da redução gradual dos valores.