Quando a barragem da Vale se rompeu em Brumadinho, 270 pessoas morreram e 11 estão desaparecidas. A lama desceu o Paraopeba e alterou todo o sistema ecológico, econômico e social. Milhares de pessoas, de Brumadinho à Três Marias passaram a sofrer diversos tipos de perdas e prejuízos.
Cada uma destas pessoas tem o direito de ser reparada integralmente pelos prejuízos. Buscando a reparação integral as Instituições de Justiça iniciaram uma disputa judicial. E sabendo que do outro lado estava uma das maiores empresas do mundo, as pessoas atingidas lutaram pelo direito de serem assessoradas por instituições técnicas, independentes e sem fins lucrativos.
Hoje existem três ATIs na Bacia do Rio Paraopeba e Região de Três Marias: o Guaicuy, a Aedas e o Nacab.
As ATIs trabalham para que as pessoas atingidas tenham informação sobre seus direitos, entendam cada movimento do processo judicial, contem com estudos técnicos independentes para melhor entender, mensurar e valorar os prejuízos sofridos. E construam as propostas da melhor maneira de serem reparadas.
Essas informações são sistematizadas em documentos e levadas ao Ministério Público e Defensoria Pública, para que possam representar e defender as pessoas atingidas perante o juízo.
Assista o vídeo abaixo e saiba quem é quem no processo judicial.
No vídeo a seguir, Carla Wstane, Integrante da diretoria do Instituto Guiacuy, fala sobre a atuação do Instituto como ATI.
[…] consta solicitação do MPMG para que a Vale custeie o trabalho de uma entidade que possa prestar assessoria técnica independente às pessoas atingidas. E também que seja determinado que a Vale proceda com medidas emergenciais […]