Dona Luzelina vive com seu marido e seu filho no Lago dos Cisnes, localidade de Felixlândia. Todos os dias pela manhã, ela sai de sua casa e vai até a represa. Para ela, que já viveu da pesca e que conhece bem as águas do Paraopeba, todo o ecossistema da região mudou desde o rompimento da barragem da Vale. A cor “diferente” da água do Paraopeba e o desaparecimento dos turistas que iam pescar na região e de várias espécies de animais são apenas alguns dos danos que Luzelina traz nesse importante relato.
Conversas com pescadoras e pescadores da região confirmam essas e outras impressões de prejuízos causados pelo rompimento da Barragem e que parecem não ter chegado ao fim. Para alcançarmos a reparação integral, as vozes das comunidades precisam ser ouvidas.
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