Os Diagnósticos Rápidos Participativos (DRPs) têm servido para compreender as mudanças que as pessoas atingidas têm sofrido depois do rompimento e para levantar novos critérios para o pagamento emergencial.
Nos nos dias 13 e 14 de agosto foram realizados os encontros virtuais com as comunidades: Morada Nova, Baú das Flores, Encontros das Águas e São José de Buriti.
💬“Era ótimo nadar no rio, tomar banho, se refrescar, e não pode mais. Eu gosto muito de mexer com peixe, e você não vê uma piabinha na beira do rio mais” moradora de Encontro das águas;
💬“Meu irmão tem 14 anos, foi pra represa, não aguentou e foi pra água, o pé dele tá desfolando todo, tá horrível” Moradora de Frei Orlando;
💬“Um ponto que eu gostaria de reforçar é essa ausência de resultados, o IMA foi lá periodicamente e coletou as amostras e até hoje não temos esses resultados” morador de Sao José de Buriti falando de análises de água efetuadas por empresas terceirizadas da Vale.
💧Uma vez mais os encontros com as comunidades evidenciam a centralidade da água e o prejuízo sofrido depois do rompimento da Barragem.
🙋🏻♀️🙋🏽♂️As discussões trouxeram alguns pontos destacados: a necessidade de ter informações claras sobre a qualidade da água e dos peixes💧, as afetações das diferentes cadeias produtivas🎣 e as mudanças forcadas na forma de viver e de se relacionar com o território🌳.
Mas também, para fortalecer a luta conjunta e nos sentir juntos no caminho a uma reparação integral