Guaicuy grava documentários que mostram efeitos do rompimento da barragem da Vale na vida de moradores do Baixo Paraopeba e da região da represa de Três Marias

Instituto acompanhou dias de festa em homenagem a São Sebastião, na comunidade de Aldeia, no município de Abaeté; e o dia a dia de pessoas atingidas que moram em Silva Campos/Pompéu

O Guaicuy esteve em campo, neste mês de março, para a gravação de dois novos documentários que retratam a vida de pessoas atingidas pelo rompimento da barragem da Vale. O desastre, que ocorreu em Brumadinho, em 2019, afetou o cotidiano de milhares de pessoas em 26 cidades de Minas Gerais, ao longo do Rio Paraopeba e da região da Represa de Três Marias. 

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Aldeia


Nossa equipe acompanhou dois dias de festa em homenagem a São Sebastião, realizada anualmente na comunidade de Aldeia, no município de Abaeté (MG). Por meio de depoimentos dos moradores, festeiros e visitantes,  o documentário busca abordar quais impactos (culturais, religiosos e socioeconômicos) e quais os desafios enfrentados após o rompimento da barragem de Brumadinho.

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Fazenda Diamante


Para o segundo documentário, nossos profissionais registraram relatos de moradores das comunidades de Balneário Reino dos Lagos, São Marcos e Santa Cecília (Silva Campos/Pompéu), localizadas em parte da antiga Fazenda Diamante. Essas comunidades são as únicas da Região 4 que estão às margens da represa de Três Marias, e não do Rio Paraopeba, e são compostas em grande medida por sitiantes.

O filme vai apresentar histórias das comunidades e da ocupação do território, com pessoas que contam sobre as formas de produção de renda na região, especialmente focada em pesca, turismo e em quintais produtivos. Além disso, o documentário vai abordar a relação das comunidades com a represa e a pesca e vai tratar sobre o impacto percebido após o rompimento da barragem da mineradora Vale. Confira a fala de uma das pessoas entrevistadas: “depois do desastre-crime da Vale, começou o nosso inferno em vida. Porque desde então vem aparecendo doenças, os peixes sumiram, estão muito raros os peixes, a gente já não consegue mais tirar o nosso sustento da água”.

Os documentários estão em processo de edição e serão divulgados para as comunidades assim que estiverem finalizados.

Clique aqui para conhecer outros documentários gravados com comunidades atingidas pela mineração.

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