Obra de pavimentação da MG-415 faz parte do Anexo I.3 do Acordo entre a Vale e o Poder Público como forma de reparação pelo rompimento da barragem em Brumadinho
Entre as obras previstas no Programa de Reparação Socioeconômica da Bacia do Paraopeba, Anexo I.3, está a pavimentação da MG-415. O edital para licitação das obras de melhoramento desta rodovia foi publicado no dia 28 de dezembro de 2022 pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), no Diário Oficial do Estado.
O trecho contemplado vai de Morada Nova de Minas ao entroncamento com a BR-040, com aproximadamente 37 quilômetros de extensão. A previsão de investimento é de R$ 59 milhões.
O edital é para a definição da empresa responsável por executar os serviços e a abertura das propostas está agendada para o dia 24/1/2023. O projeto foi priorizado pela população durante a Consulta Popular e a expectativa é de uma conexão mais rápida e segura para o trânsito.
“A participação e organização das pessoas atingidas foi super importante para avançarmos e chegarmos nessa etapa. As reuniões e o engajamento na consulta popular foram fundamentais. Por isso, a importância de continuar organizados, reunindo e cobrando para a adequada execução das obras e todas as demais ações da reparação”, pontuou o Pedro Aguiar, Assessor de Comunidades e Indivíduos do Instituto Guaicuy.
Saiba mais sobre a pavimentação da MG-415 no site da Agência Minas!
Consulta Popular
A Consulta Popular do Anexo I.3 aconteceu entre os dias 05 e 22 de novembro de 2021. Os eleitores dos municípios atingidos priorizaram projetos para melhorar serviços públicos, como saúde, educação, infraestrutura urbana e rural, cultura, emprego e renda.
Para participar da consulta cada eleitor precisou ter uma conta cadastrada no site gov.br, além de estar com o CPF vinculado à Justiça Eleitoral ou estar recebendo o Pagamento Emergencial.
Depois dessa fase de priorização, o Comitê de Compromitentes, formado pelas instituições de justiça e pelo Estado de Minas Gerais, indicou quais projetos devem ser efetivamente implementados e a ordem em que serão executados. Esses projetos foram encaminhados para a Vale, que é a responsável por fazer o detalhamento. Depois disso, eles seguem para uma auditoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e é obrigação da mineradora Vale executar ou pagar os projetos que serão implementados.
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